Discoteca

- Não não. - fui à beira dele e comecei a tentar puxá-lo para fora do carro. - Nem penses que vais conduzir assim. - continuei a puxá-lo sem dar resultado, nunca na vida eu ia ter força para conseguir. - Não quero morrer hoje, por isso eu conduzo.

Fiz uma cara super feia e la acabei por sair e deixa-la puxar-me. - Chata. - resmunguei mais uma vez e lá me sentei do lado de pendura.

- Eu gosto de ser chata. - fiz-lhe uma careta e ri-me. Entrei no lado do condutor e sai do parque de estacionamento. - Espero também que te lembres onde é a tua casa e consigas dizer-me como lá chegar. - disse.

Ri-me. Dei-lhe indicações à primeira não chegamos lá, mas há segunda tentativa finalmente chegamos, talvez uma hora depois.

Mal arranjei um lugar para estacionar vi os meus amigos com outras gajas, claro, eles socializavam sempre. Quando lá cheguei e consegui ver bem quem eram sorri ao ver a outra do qual já não me lembrava o nome e dei-lhe um beijo na bochecha cumprimentando as outras com um olá e os meus amigos com um passa-bem.

Espirrei assim que cheguei à discoteca e revirei os olhos enquanto ajeitava o vestido preto, para ele não subir demasiado na zona das coxas.
Entrei na discoteca e suspirei de alivio quando vi logo a Mariah encostada ao bar - Visteeeeeeeeeeeeeeee!
Assenti com a cabeça e pedi uma bebida - Só porque tinha medo que me fosses lá buscar. Estou doente, Mariah.
- Precisas de dançar e conhecer sexys e isso passa-te. - piscou-me o olho.

Vestido:

Levantei uma sobrancelha quando vi Lilly com um ar todo adoentado a vir ter connosco e nem se aperceber que eu estava ali e fiz uma careta.
-Ou então precisava de estar na cama - interrompi Mariah.

Virei-me para o lado quando ouvi uma voz e vi o Eric. O que é que ele estava a fazer ali?
- Hm, olá. - murmurei baixinho e controlei-me para não espirrar - Eu estou bem, a Mariah tem razão, só tenho de dançar. - peguei no copo de shot que o barman trouxe e bebi-o de uma vez - Com licença. - sorri ao Eric e passei por ele, indo para a pista de dança. Se ele podia tratar-me mal porque é que eu tinha de ser simpática?

Levantei uma sobrancelha olhando para a Mariah, mas ela estava a lixar-se por isso eu encolhi os ombros como se também não quisesse saber. Mas queria, a culpa de ela estar toda adoentada era minha, mas também era dela que era demasiado teimosa.

Comecei a dançar no meio da pista e sorri quando a Mariah veio ter comigo assim como outras pessoas do grupo. Olhei pelo canto do olho para o Eric e encolhi os ombros, ignorando-o completamente.
- O que é que ele esta aqui a fazer? - perguntei à Mariah por cima do barulho da música.

Virei-me para o outro lado para não olhar aquelas duas e tentei pôr-me a par da conversa, mas não conseguia estar com atenção. Pedi uma bebida ao empregado e quando ele ma deu encostei-me ao balcão a olha-las feito perseguidor.

Espirrei mais uma vez e fiz uma careta. Olhei para a Mariah que continuava a abanar-se ao som da música e encolheu os ombros.
- Sei lá, eles são todos amigos, é normal o Eric vir. - vi-a sorrir e contive uma cara enojada. Oh meu deus, eles tinha feito sexo.
- Ainda bem. - disse ainda meio enjoada e senti-me bastante quente, mas ignorei essa sensação.

Levantei uma sobrancelha quando ela espirrou e fiz uma careta quando até ficou pálida. Credo, se ela continuasse a beber e a dançar o mais certo era ir parar outra vez ao hospital. Duas vezes num mês era obra. Acabei por me bater a mim próprio mentalmente quando fui ter com as duas e meti os braços em cima do ombro de cada um.
-E que tal, tu - abanei-a - ires embora? - sugeri - pareces uma zombie.

Afastei-me dele quando veio ter connosco e controlei uma cara enojada. Que nojo, eles tinham feito sexo.
- Eu quero ficar aqui a dançar, deixa-me em paz, eu estou bem. - apontei para ele e para a Mariah - Vão vocês, devem estar necessitados.

Olhei para Lilly de sobrancelha levantada e encolhi os ombros.
-Vais ficar para aí a morrer de febre? -perguntei encostando o meu copo com gelo às suas bochechas vermelhinhas. Revirei os olhos quando falou de Mariah e encolhi os ombros - infelizmente tenho mais que me preocupar.

A Mariah estava tão alegre que nos deixou sozinhos para ir até ao bar pedir mais qualquer coisa.
Cheguei-me para trás quando encostou o copo às minhas bochechas - Porque é que estás tão preocupado agora? Eu estou bem, deixa-me em paz.

-Agora? Como se não estivesse antes - resmunguei fazendo o mesmo à outra bochecha - Podes ir para casa ou não? Eu levo-te lá - disse com um encolher de ombros apontando para a porta.

- Não tens de fazer nada. - disse-lhe afastando-me de novo - Está quieto. Deixa-me em paz. Quero dançar. - espirrei de novo e fiz uma careta - Estou bem, deixa-me.

Revirei os olhos quando começou a espirrar de novo e atirei a minha bebida para o chão molhando montes de gente que se queixou, mas não quis saber, apenas agarrei nela como se fosse um saco de batatas e levei-a até à rua.

- Mas tu estás parvo?! - gritei-lhe quando ele me agarrou e colocou ao seu ombro - Frederic mete-me no chão! - revirei os olhos e bati-lhe no rabo - Estou de vestido! Está sossegado!

-Ainda por cima vieste de vestido, não és nada esperta pois não? - perguntei e quando ela me começou a bater no rabo dei-lhe também no dela com um revirar de olhos e só a coloquei no chão depois de ter aberto a porta do meu carro. - Vais agradecer-me por isto amanhã.

Espetei-lhe um dedo à frente da cara quando finalmente me meteu no chão - Deixa o meu rabo, deixa as minhas mamas, deixa os meus vestidos! - gritei-lhe e comecei a andar para trás - Deixa-me em paz, continua sem te preocupares. - oh meu deus eu ia casar com ele, ia matar-me.

Fiquei a olhar para ela vendo-a a ter um ataque de histerismo e encolhi os ombros quando acabou -Entra na porcaria do carro - apontei para a porta que já estava aberta e empurrei-a ligeiramente.

Voltei a espirrar, desta vez dois seguidos e abanei a cabeça. Cruzei os braços no peito enquanto o olhava.
- Não.

Cerrei o maxilar passando as duas mãos pela cara a abanei a cabeça a mim próprio.
-Não me irrites Lilly, entra na porcaria do carro - disse voltando a apontar para a porta, encurralando-a para não fugir.