Sala de Jantar

Relembrando a primeira mensagem :

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- Isso não é resposta, Grant. - encolhi os ombros e encostei a cabeça ao ombro dele. Mordi o meu lábio inferior e antes de me conseguir controlar, voltei a morder-lhe o lóbulo da orelha - És o meu amigo gay.

Foi mais instintivo que outra coisa, mas assim que ela voltou a morder aquela zona, as minhas mãos foram parar dentro da sua camisola. Olhei-a mais perto do que esperava e mordi-lhe a bochecha para não fazer mais disparates. - Porque não - disse baixinho. - estás a provocar-me demasiado.

Senti as mãos dele dentro da minha camisola e fiquei durante uns segundos sem conseguir respirar. Oh por amor de deus, Lillianne, tu tens namorado e bem, este é o Eric, a quem é suposto sacares informação para o teu pai não matar o teu primo. Aquilo era tudo muito bonito mas a verdade é que eu não conseguia parar de o provocar, como ele dizia. Dei-lhe um beijinho na orelha e continuei com a minha boca muito próxima daquela zona - Os amigos gays não se importam com os mimos.

Controla-te Eric. Por mais que me precisasse de afastar eu não conseguia, porque sinceramente, saltar-lhe para cima era o que me apetecia mais neste momento. - Eu... - fechei os olhos com um suspiro - eu importo-me.

- Então és um mau amigo gay. - disse-lhe baixinho ao ouvido e meti-me toda em cima dele, para estar apoiada e continuar próxima da orelha dele - Não devias importar-te. - sorri e voltei a morder-lhe o lóbulo da orelha - Ou só és um bom amigo gay para a Mariah?

As minhas mãos já estavam quase a despi-la, mas eu não estava a fazer nada demais para o que ela me estava a fazer a mim. Ainda por cima foi para cima de mim e eu já só senti que era tarde demais. - Vou matar-te Lilly - murmurei. - Vou matar-te - repeti baixinho reprimindo um gemido.

- Deixa as mortes para a Mariah. - disse com um sorriso e desci os meus lábios pelo maxilar dele, mordendo-lhe o pescoço - Sê um bom amigo gay e comporta-te. - passei a lingua por lá e voltei a subir para a sua orelha.

-A Mariah deixa-me beija-la e fazer o que eu quiser com ela - disse com a voz meia roupa - tu nem um beijo sabes dar - passei as mãos pela sua barriga e pelas suas costas - não consigo comportar-me - murmurei de olhos fechados.

- Não sei beijar? - revire os olhos e puxei-lhe a orelha com os meus dentes sem o magoar. Senti a minha pele arrepiar quando senti as mãos dele a passar pela minha barriga e pelas costas - Tu nunca me beijaste, não sabes isso.

-Nunca te beijei? A sério? Eu bem tentei - resmunguei e não consegui evitar morder-lhe o maxilar, levantando depois a cabeça, vendo os seus olhos mais perto do que imaginava e consequentemente também a sua boca.

- Não tentaste nada. - disse com um revirar de olhos - És gay, não tentas beijar raparigas. - fiquei a olhar para os olhos dele e mordi o meu lábio inferior, sentindo o peito a subir e a descer mais depressa.

Senti o seu nariz embater com o meu e senti depois os meus lábios roçarem no dela, mas em vez de avançar permaneci da mesma maneira. - sou mesmo muito gay - murmurei esticando a cabeça para a beijar.

- Muito. - murmurei de olhos postos nos dele e com o coração a bater a mil. Fiquei uns segundos sem reação, apesar de tudo, fiquei uns segundos sem saber o que fazer. Coloquei os dedos no cabelo dele e cheguei-me mais para ele enquanto aprofundava o beijo.

Coloquei a sua roupa para baixo, mas puxei-a mais para mim enquanto a beijava. Pelo menos não tinha recebido uma tampa. Mordi-lhe o lábio afastando-me devagarinho, para depois me voltar a aproximar e voltar a beija-la, decidindo depois afastar-me de vez.

Cheguei-me mais para ele, completamente descontrolada desta cabeça, e olhei-o quando se afastou para me morder o lábio. Desci as mãos até ao pescoço dele quando me voltou a beijar e quando se afastou de novo e eu percebi que tinha acabado de vez, mordi o meu lábio.

Ainda a fiquei a olhar durante uns segundos, sem saber o que dizer. -Pára de dizer que eu sou gay - murmurei deixando cair a cabeça no sofá puxando-a para que se deitasse apenas ao meu lado em vez de estar em cima de mim.

Continuei a olhar para ele e encolhi os ombros - Não digas que eu beijo mal. - disse em resposta enquanto me chegava mais para ele. Encostei-me ao seu peito e voltei a tapar-me com as mantas por causa da febre.

Fiz uma expressão pensativa quando disse para não dizer que ela beijava mal e mordi o lábio quando se encostou encolhendo os ombros um bocadinho. - Eh - encolhi os ombros - não foi assim tão bom. - olhei para baixo com um sorriso trocista.

Tirei a cara debaixo das mantas, deixando só os olhos de fora para o conseguir olhar - Estúpido. - mordi-lhe o queixo e continuei a olhar para ele - Tu sabes que isso é mentira, gay. - sorri provocadoramente e puxei-o para mim, mordendo-lhe o lóbulo da orelha de novo.

Ia começar a reclamar de ela me ter chamado de novo gay, mas sempre que ela agarrava ali eu perdia a voz toda, apenas me agarrando mais ao seu corpo e procurando com os meus lábios os seus, a culpa era dela, se eu levasse uma tampa de todo o tamanho a culpa era dela. - Pára com isso - disse quando consegui chegar perto dos seus lábios.

Fiquei a olhar para ele quando me puxou e voltámos a ficar com a cara quase colada. Eu não devia fazer aquelas coisas não era? Eu tinha namorado mas.. Mordi o lábio inferior e tentei respirar normalmente - Então pára de dizer que eu beijo mal.

-Então pára de dizer que eu sou gay - fiz a mesma jogada que ela, roçando os meus lábios nos seus, para depois me afastar um bocado - está bem? - perguntei olhando os seus olhos - eu páro se parares. - encolhi os ombros mostrando um sorriso travesso.

- Então pára de dizer que beijo mal. - repeti com um revirar de olhos. Desci o olhar quando ele roçou os lábios nos meus e engoli em seco. Pára, Lillianne. Assenti com a cabeça e mordi o lábio inferior - Está bem.

Afastei os meus lábios mais uma vez e encolhi os ombros com um meio sorriso.
-Eu páro - disse encostando a cabeça à almofada do sofá ficando a olha-la durante uns segundos, mas acabei por desviar, ou acabava por fazer asneira, que era uma coisa que me apetecia mesmo muito. - Tens fome? - perguntei. Eu tinha, mas não era de comida.

- Então eu também paro. - espero eu, pensei para mim própria. Abanei a cabeça e voltei a deitar-me no sofá, sem estar em cima dele e longe da sua orelha - Não, obrigada. Não me apetece comida. - não, apetecia-me outra coisa, e isso não era nada mas mesmo nada bom.