Sala de Jantar

Relembrando a primeira mensagem :

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Suspirei de alívio quando ela se deitou apenas ao meu lado, apesar de estar tudo menos aliviado e assenti com a cabeça. - Está bem, então... - virei-me para ela e olhei os seus olhos novamente - estás melhor? - continuei antes que se formasse um silêncio todo estranho, pelo menos da minha parte.

Porque é que me apetecia.. saltar-lhe para cima? Ele era estúpido e antes disso tudo, eu tinha namorado, por amor de deus. Encolhi os ombros e olhei-o. Era mais forte que eu, e eu ia arrepender-me, ou.. se calhar não mas pronto - Estou como antes, gayzinho. - mordi o lábio inferior enquanto olhava para ele.

Fiquei a olha-la durante alguns segundos depois de me chamar gayzinho e abanei a cabeça como que a repreende-la. - Vai arrepender-te tanto disso - disse colocando-me em cima dela - sabias? - perguntei de olhos semicerrados sentindo as minhas mãos na sua cintura.

Soltei um guinchinho quando ele se meteu em cima de mim e olhei-o quando começou a falar. Voltei a engolir em seco ao sentir as mãos dele na minha cintura. Será que ia? Começava a pensar que não.
- Para um gay és muito saido da casca. - antes de dar por mim, passei a ponta dos dedos pelas suas costas.

Não sei bem porquê, mas sorri quando senti as suas mãos nas minhas costas e assenti com a cabeça. - É verdade, sou mesmo muito saido da casca - encostei os meus lábios aos dela novamente e voltei a beija-la. Eu devia parar, devia mesmo, mas com ela a provocar-me era inevitável.

- Já notei isso. - disse com um pequeno sorriso nos lábios. Aquilo que eu estava a fazer era mau, mau em todos os sentidos. Tinha namorado e estava a fazer exatamente aquilo que o meu pai queria, mas não era de propósito isso. O Eric irritava-me tanto como.. me dava vontade de o provocar. Subi as mãos para o cabelo dele quando me voltou a beijar e entrelacei as pernas à sua volta.

-Ainda bem - disse mesmo antes de a beijar. Ao sentir as suas pernas à volta de mim e as mãos dela no meu cabelo, apenas continuei a beija-la. Ela queria tanto como eu, dava para notar, mesmo assim não o ia fazer. - Pelo menos vamos para o altar com os beijos treinados - murmurei.

Engoli em seco quando ele falou no nosso casamento e suspirei - Sim. - mordi o lábio inferior e suspirei, continuando a passar os dedos pelas costas dele, era automático fazer aquilo - Sim. - voltei a repetir com um encolher de ombros.

Sorri passando as pontas dos dedos pela sua cintura, subindo ligeiramente a camisola que ela tinha vestida. - Eu também não quero - disse encolhendo os ombros - mas não precisamos de fazer um casamento normal. Não vamos fingir que nos amamos. - fiz uma careta.

Olhei para baixo quando o vi a subir-me a camisola. Estiquei-me para lhe morder a orelha e voltei a deitar-me no sofá, ainda com as pernas à volta do quadril dele - Só queria ter uma vida normal. - suspirei e revirei os olhos, puxando-o para mim para o morder de novo.

Fechei os olhos com um suspiro quando senti novamente os dentes na minha orelha e abanei a cabeça - pára de fazer isso, não tens noção de como é que isso me deixa - disse baixinho ainda de olhos fechados - vais ter uma vida normal, só precisas de ter um papel na mão para me conseguir tirar dinheiro. - fiz uma careta

- Eu gosto de te morder. - disse com um pequeno sorriso e encolhi os ombros. Abanei a cabeça com o que ele disse e passei os dedos pelo seu cabelo, fazendo festinhas no mesmo e passando-os de seguida na sua orelha, que tinha mordido antes - Não te quero tirar dinheiro, Eric.

Olhei os seus olhos quando senti as suas mãos no meu cabelo e arrepiei-me encolhendo-me ligeiramente quando senti também na zona da minha orelha e suspirei encolhendo os ombros - mas é o que eles querem não é? Eu nem me importo, os culpados são os meus pais. E eu quero trabalhar, portanto sobrevivo.

Continuei a passar a pontinha dos dedos pela orelha dele, ainda a puxá-lo na minha direção com as pernas. Suspirei e encolhi os ombros tal como ele tinha feito - Mas não acho bem eles ficarem com o teu dinheiro. Devias importar-te, Eric, não devias deixar.

Suspirei baixinho passando as pontas dos dedos pelas suas pernas para me vingar do que ela me estava a fazer na orelha, mais ou menos. -O que queres que eu faça? - perguntei num tom mais baixo que o normal - não posso virar-me contra a minha mãe, se ela está a fazer isto é porque acha que é o melhor para mim, eu sei lá - virei a cara para a tv e encolhi os ombros. Depois do que se tinha passado, o facto de eu me ter isolado demais preocupava-a, ela estava sempre a dizer para eu sair e só o comecei a fazer e a tentar voltar ao normal por causa dela. - depois há os meus irmãos, eles precisam de mim. Por isso, não vou contra a vontade deles.

Mordi o interior da bochecha quando passou os dedos pelas minhas pernas e inclinei a cabeça, mordendo-lhe o maxilar e subindo para a sua orelha. Ouvi o que ele disse com atenção e assenti com a cabeça - Mas podemos enganá-los. - era o que eu queria fazer com o meu pai mas tinha medo, por causa da vida do Ben - Podemos juntar-nos e enganá-los.

Fechei os olhos com um suspiro e encostei-me mais a ela - não me parece que queiras sentir uma estranha perto das tuas pernas, por isso pára com isso - já estava mais longe. Ela estava sempre a provocar-me, nem sabia se fazia de propósito ou não. Abri os olhos com algum esforço e fiz uma careta olhando os seus lábios - como? - perguntei.

Mordi o lábio inferior e encolhi os ombros - Eu.. gosto de te morder. - disse com um encolher de ombros novamente. Eu gostava de o provocar e apesar de não dever, gostava de estar assim com ele. O que era muito mau mesmo. Vi-o olhar para os meus lábios e não consegui evitar olhar para os dele - Não sei, temos de pensar num plano.

Ri-me abanando a cabeça quando disse que gostava de morder e beijei-lhe a testa tocando-lhe na bochecha - mas não provoques mais por hoje, ainda por cima estamos na sala - disse com um encolher de ombros, isso não tinha nada de mal, só corriamos o risco de sermos apanhados. - Então pensa, eu não sou bom a enganar pessoas.

- Amanhã? - perguntei com um sorriso nos lábios - E no quarto? Assim já posso? - ri-me e aninhei-me debaixo do corpo dele, com um sorriso parvo nos lábios. Assenti com a cabeça - Pensamos em qualquer coisa e se nos juntarmos, fica tudo mais fácil.

Revirei os olhos com um sorriso - não podes, a menos que queiras que eu te dispa e te viole - disse deixando a minha cabeça cair no seu ombro, fechando os olhos enquanto pensava numa coisa, mas naquele momento não me vinha nada à cabeça - eu vou tentar pensar nisso.Desde que não envolva pôr alguém em perigo -encolhi os ombros.

Mordi o lábio inferior com o que ele disse. Naquele momento, aquilo começava a ser uma proposta irrecusável. Eu estava tão mal da cabeça, aiai. Fiz um beicinho e olhei para o tecto - Mas eu gosto de te morder, e apetece-me. Podes tentar controlar-te enquanto eu me divirto. - disse com um sorriso. Fiquei a fazer-lhe festinhas nas costas com uma mão e com a outra no cabelo, quando deitou a cabeça no meu ombro - Sim, depois pensamos nisso. Ninguém vai ficar em perigo, os meus tios só não vão ter aquilo que querem. Com o dinheiro que eu tinha antes, conseguia ajudar o Ben, por isso.. - encolhi os ombros.

Ri-me quando começou a fazer beicinho e a dizer que gostava de morder. Abanei a cabeça tocando-lhe com as pontas dos dedos nos lábios - claro e eu que me aguente não é? - perguntei num tom resmungão e num revirar de olhos, aconchegando-me assim que senti as festinhas dela - Eles devem estar a ficar desesperados, porque deve estar quase a fazer vinte e um e eles vão deixar de mandar em ti.

Assenti com a cabeça enquanto sorria e mordi-lhe os dedos assim que me tocou nos lábios - Assim treinas o teu nivel de concentração enquanto eu me divirto a morder-te. - sorri quando o senti a chegar-se mais para mim e continuei a fazer-lhe festinhas nas costas e no cabelo - Eu não quero que eles fiquem com dinheiro às minhas custas ou às tuas. Já me tiraram demasiadas coisas.

Abanei a cabeça, eu não me conseguia concentrar enquanto ela me mordia ali, era impossível, pelo menos para mim era. -Atreve-te - resmunguei num tom ameaçador. Acabei por sorrir um bocadinho com as festinhas dela no meu cabelo e só abri os olhos com o que ela disse - não te preocupes, isto há-de tudo resolver-se - encolhi os ombros devagarinho.