Fui durante todo o caminho em silêncio, a ver a estrada a passar por mim. Sentia-me péssima, como se um camião me tivesse passado por cima, mas não conseguia evitar, era assim que eu me sentia, miserável. Desapertei o cinto assim que reconheci a garagem da casa de Fly e quando estava prestes a sair, já ele estava lá para me ajudar a fazê-lo. Aceitei a sua ajuda, passando uma mão pela bochecha depois de já estar cá fora e encostei-me ligeiramente ao seu braço enquanto entrávamos em casa.
- A tua mãe está aqui? - perguntei com a voz rouca, por ter estado tanto tempo a chorar.