Starbucks

Assenti com a cabeça ao que disse e sorri quando vi o café ao longe. Puxei-a para entrarmos e fui logo ao balcão, babando-me para a montra com os gelados.
- O que vais querer? - perguntei como uma criança.

*Marie on*
Fui logo atrás dela até ao balcão e mordi o lábio ao ver a montra dos gelados. - Um gelado de morango e chocolate. - lambi os lábios quase a babar-me para os gelados. - E tu? - perguntei-lhe.

Arregalei os olhos ao ouvir o que ela ia comer porque era exactamente o que eu ia pedir.
- O mesmo.- sorri-lhe e olhei para a empregada.- são dois gelados de morango.- pedi com um sorriso inocente.

*Marie on*
Sorri quando ela disse que ia pedir o mesmo para ela. - Obrigada. - agradeci à empregada assim que nos serviu os gelados, pegámos neles e fomos sentar-nos a uma mesa. Não resisti e comi logo uma colherada do meu. - Delicioso! - sorri.

Agarrei no meu gelado e fui para a mesa com Marie, procurando na minha mala pelos meus óculos de sol. Coloquei-os e peguei novamente no gelado, levando uma colherada à boca.
- Acho que podia passar a vida a comer isto.- exagerei, lambendo os lábios.

*Marie on*
Ri-me muito do que ela disse. - Olha que eu acho que também. - sorri e comi mais uma colher. - É mesmo bom.

*Dylan on*
Fui dar uma volta depois de sair da escola e ao fim de algum tempo já estava cansado e farto. Caminhei pelas ruas até ao pé dos starbucks, sorri e entrei lá dentro. Os meus olhos foram logo de encontro a duas raparigas que lá se encontravam: a Marie e a Emilly. Sorri ainda mais e esfreguei as mãos, andei até à mesa onde elas estavam sentadas, puxei uma cadeira e sentei-me à beira delas. - Olá.

Assenti com a cabeça enquanto me ria e continuei a comer o meu gelado até ouvir uma voz masculina ao nosso lado. Eu conhecia aquela voz de algum lado. Fiz uma careta e quando virei a cara na direcção da mesma vi o irmão de Marie na nossa mesa. Revirei ligeiramente os olhos.
- Adeus.- sorri cinicamente.

Olhei para a Emilly quando ela disse aquilo e fiz um sorriso cinico tal como ela, acompanhado de um revirar de olhos. - Olá. - voltei a dizer continuando com o sorriso, "mergulhei" um dedo no seu gelado e depois levei-o à boca lambendo-o. - Muito bom! - disse enquanto a fitava.

Revirei os olhos e fiquei a segui-lo com o olhar, acabando por arregalá-los quando ele espetou um dedo no meu gelado.
- Se espetasses o dedo noutro sítio..- não terminei porque Marie estava ali. Agarrei no meu gelado e sorri-lhe cinicamente.- é não é? É meu.- pisquei-lhe o olho.

- Que outro sítio? - perguntei com um sorriso um pouco perverso. Conseguia ouvir os risinhos de Marie mesmo à minha beira mas nem liguei. - Pois é teu, mas podias partilhar hm? - sorri e mordi o lábio.

Revirei os olhos a Marie que se ria que nem uma maluca e voltei a desviar o olhar para ele.
- O teu rabinho, por exemplo.- continuei com o mesmo sorriso e baixei o olhar até aos seus lábios, engolindo em seco. Abanei a cabeça e enfiei uma colher de gelado na boca.- não, sou egoísta.- encolhi os ombros.

Dei uma gargalhada por causa do que ela disse. - Não me parece. - revirei-lhe os olhos e olhei para Marie quando disse que ia à casa de banho vendo-a depois a afastar-se. Sorri interiormente e lambi os lábios assim que Emilly comeu uma colherada de gelado. - É feio ser egoísta... - disse fitando-a e estiquei a mão puxando o seu gelado para a minha beira. Peguei na colher e enchi-a levando-a à boca depois, sorri para Emilly e lambi os lábios.

Suspirei quando Marie foi à casa de banho e tentei mentalizar-me de que ia ficar sozinha com aquela coisa. Tu és capaz Em. Virei a cara para ele quando me falou e já só o vi pegar no meu gelado e comer.
- És tão estúpido! - guinchei e estiquei-me para lhe tirar o gelado das mãos.- devias morrer engasgado.- resmunguei.

Ri-me muito e agarrei melhor no gelado não deixando que ela conseguisse tirá-lo. - Já sei disso, obrigado. - esbocei um sorriso e comi mais uma colherada. - Não digas isso, olha que depois ainda te arrependes.

Revirei os olhos quando agarrou mais no gelado e aproximei a minha cadeira da dele, tentando alcançá-lo.
- Dá-me o gelado! - guinchei, dando-lhe um murro no braço.- neste momento é o que mais quero que aconteça.- resmunguei.

Semicerrei os olhos e agarrei-lhe no braço depois de me dar um murro no meu. - Não queres nada. - disse aproximando-me também mais dela e olhando-a nos olhos. Desviei depois o olhar e larguei-lhe o braço, empurrei o gelado para ela e sorri cinicamente. - Pega lá oh loira parva!

Fiquei a olhá-lo quando também me olhou e não me mexi nem um milímetro.
- Quero sim.- voltei a dizer, e agarrei no meu gelado de novo.- moreno irritante.- disse entre dentes e levei uma colherada de gelado à boca, sorrindo com a minha ideia.- sabes? - olhei-o.- acho que afinal vou partilhar o gelado contigo.- fingi um sorriso e espetei-lhe o gelado na cara.- está bom não está? - ri-me.

Arregalei os olhos já imaginando que era aquilo que ela ia fazer. Fechei os olhos e depois abri-o. - És mesmo estúpida! - disse em tom de resmungo. Passei a língua pelos lábios para tirar os gelados dos mesmos e depois levei a mão à cara, tirei o máximo de gelado que conseguia e depois com um sorriso passei a minha mão pela cara dela.

Ri-me por ter ficado todo chateadinho e recostei-me na cadeira, já com as lágrimas a caírem de tanto rir.
- Mas..- olhei-o de repente quando senti a sua mão na minha cara e senti-me ferver por dentro.- agora vais limpar.- apontei para a minha bochecha com cara de má.

Comecei a rir-me com a cara dela cheia de gelado e passei mais a mão espalhando-o melhor. - Posso limpar com a língua? - arqueei uma sobrancelha e fiz um sorriso maroto.

Fechei as mãos com força quando o senti sujar-me ainda mais e respirei fundo para me controlar. Por mais que ele sujasse, ia ser ele a limpar.
- Desde que limpes.- encolhi os ombros. Este era um jogo que podíamos jogar a dois.

Arqueei mais a sobracelha assim que ela disse aquilo. - Tens a certeza? - perguntei continuando com aquele sorriso.

Olhei para ele e assenti com a maior descontração do mundo.
- Desde que limpes, é só isso que quero.- encolhi os ombros.- ou tens medo? - provoquei.

- Eu não tenho medo de nada. - retorqui ainda a fitá-la. Puxei-a mais para perto de mim e passei lentamente a língua na sua bochecha coberta de gelado.