Starbucks

- O que eu quiser? - repeti com um sorriso enquanto o olhava. Ajeitei-me no colo dele e rocei os lábios no seu maxilar, mordiscando o mesmo de seguida - Deixas-me arrepiada quando me tocas. - murmurei baixinho já perto da sua orelha - E aos suspiros. - mordi o lábio inferior com força para tentar impedir a frase seguinte mas não fui capaz - Não quero que pares. - como já era tarde de mais, só podia tentar distrai-lo. Subi os lábios pela sua bochecha e mordisquei-lhe o lóbulo da orelha.

Fechei os olhos à medida que sentia os seus lábios e a ficava a ouvir, apenas os abri quando ela disse que não queria que eu parasse. - Eu.. - apertei-lhe a perna quando a senti morder-me o lóbulo da orelha e agarrei-a de repente, puxando-a para cima de mim começando a beijar o seu pescoço. Estava decidido, a única coisa que eu podia fazer para parar isto era afastar-me dela. Ia ser estranho, supostamente nós íamos casar e nem gostávamos um do outro, fazia sentido aproveitar, mas... a minha cabeça estava um nó.

Abri os olhos quando ele me puxou mais para o colo dele e voltei a fechá-los assim que me beijou o pescoço, fazendo-me soltar um suspiro baixinho. Pendi a cabeça para trás e mordi o lábio inferior, passando a pontinha dos dedos pelo pescoço dele - Eric. - murmurei baixinho. Eu estava completamente maluca da cabeça porque o pior de tudo, é que eu não queria que ele parasse, eu queria mais. E isso era o pior. Agarrei nas mãos dele e pousei-as nas minhas pernas, chegando-me mais para ele no seu colo. Ainda bem que estávamos num canto do café ou aquilo ia ser muito estranho para quem conseguisse ver.

Eu tentei controlar o Ericzinho, mas não deu, a partir do momento em ela disse o meu nome e agarrou nas minhas mãos para pôr nas suas pernas, descontrolei-me logo todo. Levei as mãos para dentro do seu vestido enfiando as mãos dentro das suas cuecas na zona do rabo, abrindo um olho para garantir que ninguém nos estava a ver. Ainda bem que não estava muita gente. Rocei o meu nariz no seu maxilar subindo até à sua orelha, como ela me fazia e mordi-lhe o lóbulo puxando-a mais para mim.

Mordi o lábio inferior com força e arqueei ligeiramente as costas quando ele colocou as mãos dentro do meu vestido e depois dentro das minhas cuecas. Fechei os olhos com força quando ele me mordeu o lóbulo da orelha e me puxou mais para ele. Suspirei baixinho e remexi-me no colo dele enquanto tentava afastar os dentes dele da minha orelha. Entrelacei os dedos no cabelo do Eric e mordi-lhe o lábio inferior quando consegui.

Atrevi-me, quer dizer eu nem estava a pensar, e do seu rabo passei para a frente, roçando os meus dedos e já só sentindo as cuecas dela rasgarem-se, mas não fiz caso. Entreabri os lábios quase soltando um som que não devia quando ela se remexeu no meu colo - ai, porra, não. Não faças isso - encostei a cabeça ao seu ombro e respirei fundo. A sério que estávamos a fazer aquilo num café?

Soltei um gemido baixo quando ele roçou os dedos nas minhas cuecas. Olhei para baixo apesar de não as ver quando senti o tecido rasgar. Voltei a levantar o olhar para ele assim que começou a dizer para eu não fazer aquilo e mordi-lhe a orelha assim que se encostou ao meu ombro - Rasgaste-me as cuecas, posso fazer o que eu quiser. - ia voltar a mexer-me em cima dele quando ouvi o meu telemóvel a tocar do fundo da mala. Revirei os olhos e estiquei-me até lá chegar - Que foi? - perguntei irritada.
- Fofa, calma. Eu é que devia estar assim. O teu namorado cromo ligou-me montes de vezes a dizer que te ligou um monte de vezes e não atendes. - sabia que estava a sorriro do outro lado - Seguiste os meus conselhos e mudaste para um bad boy?
Revirei os olhos e cheguei-me mais para o Eric - Não, Mariah. E tenho de ir, beijinhos. - ela ainda disse uma coisa qualquer mas não percebi porque desliguei logo a chamada.

Deixei a cabeça cair para um lado enquanto ela me mordia a orelha e agarrei-me ao seu rabo assim que ela se mexeu em cima de mim. Isto estava a ficar desconfortável e não, não era a nossa situação, era mesmo as minhas calças e os meus boxers. -Não... - ouvi o telemóvel dela tocar e deixei a cabeça cair na cadeira roçando os dedos pela sua bochecha, descendo pelo seu pescoço até a um dos seus seios entretidamente, enquanto ela falava ao telemóvel. - Quem era? - calei-me, aquilo tinha sido estranho, eu não tinha nada à ver. Encostei a cabeça ao seu ombro descendo os meus lábios pelo seu vestido.

Olhei para baixo para seguir os dedos dele que desciam até ao meu peito. Fechei os olhos quando ele desceu de seguida os lábios para o meu vestido e suspirei - Era a Mariah. - esforcei-me para abrir os olhos e vi que tinha dez chamadas não atendidas do Brian. Aquilo era tão errado, meu deus. Carreguei na tecla verde e suspirei de alivio quando não deu para falar com ele. Estava sem rede de novo, ainda bem. Não queria falar com ele.. queria estar com o Eric. Cheguei-me mais para ele, remexendo-me de novo no seu colo - Não perguntes o que é que ela queria, não interessa. - mordisquei-lhe o lóbulo da orelha.

Levantei uma sobrancelha quando disse que era Mariah e encostei-me mais a ela, para lhe beijar o maxilar, só não o fiz porque vi que ela estava a telefonar de novo. Fiz uma careta quando desligou e voltei a encostar-me à cadeira com um gemido baixo - Lilly, não faças isso eu.. - eu queria que ela continuasse, mas estávamos num café e para além disso eu já não aguentava mais estar com aquelas calças vestidas, daqui a pouco passava-me e despi-me todo.

Sorri contra a orelha dele quando o ouvi gemer e desci a minha boca para o seu pescoço, passando lentamente a lingua pelo mesmo. Mordi o lábio inferior enquanto olhava para ele e desci uma das mãos pelo seu peito até à zona dos seus abdominais. Enfiei a mão dentro da camisola do Eric e passei lentamente as unhas por lá, mexendo-me mais uma vez devagarinho no colo dele, sentindo o alto que ele tinha nas calças - Tu fazes-me querer provocar-te mais. - disse enquanto o olhava.

Depois de uma caminhada com duração de aproximadamente dez minutos, chegámos ao Starbucks. Como eu nunca tinha visto o irmão dela, não fazia a menor ideia de como ele era. Portanto deixei-me estar ali ao seu lado, com as mãos nos bolsos e a olhar para as pessoas que nos rodeavam.

Fechei os olhos quando os senti revirar por causa da sua língua no seu pescoço. Eu não aguentava mais, oh meu deus, eu não aguentava mesmo. Agarrei nos seus pulsos assim que senti as pontas dos seus dedos no meu peito, e deixei-as mais em baixo, nas zonas dos meus abdominais, não me queria passar agora. - Tens que parar Lilly, estar de calças não é propriamente bom no meu estado - disse baixinho, levantando a cabeça e abrindo os olhos e fiz com que ela parasse de se mexer quando vi de novo Sue ao meu lado. - Ah - tossiquei - Sue.

Fiquei muito sossegadinha quando a Sue voltou e deitei a cabeça no ombro do Eric, esfregando os olhos de seguida - Podemos ir para casa? Tenho sono? - perguntei suficiente alto para que ela me conseguisse ouvir. Levantei a cabeça e sorri à Sue - Olá de novo. - ai meu deus, ainda bem que ela gostava de mulheres ou estava neste momento a puxar-lhe os cabelos.

Passei a mão pelo cabelo dela dando-lhe festinhas no mesmo e sorri levemente quando disse que tinha sono, encolhendo os ombros para Sue. Ela sorriu e encolheu os ombros - só vim buscar este lixo, peço desculpa - disse agarrando no mesmo, colocando-o num tabuleiro.
-Não faz mal, nós já estamos a ir embora, ela parece um bebé rabujento quando tem sono - abanei abanei a cabeça com um revirar de olhos e levantei-me com Lilly ao colo.

Agarrei-me ao pescoço do Eric quando ele me agarrou ao colo e sorri à Sue, acenando-lhe também. Passei os dentes ao de leve pelo pescoço do Eric enquanto o olhava e subi a minha boca até à sua orelha - É melhor levares-me para minha casa. - suspirei porque não queria ir - Ou então vamos continuar aquilo que estávamos a fazer. - sim, eu estava toda queimada - Não interessa o sitio para onde vamos, se ficarmos juntos é aquilo que vaia contecer de novo.

Tentei esconder com o corpo dela, o alto enorme que tinha nas calças, mas na rua nem me importei, coloquei-a no meu jipe fixe e assenti com a cabeça suspirando logo de seguida. - Eu levo-te a casa - disse entrando no lugar do condutor. Ela tinha razão, ia acontecer se ficássemos durante muito tempo juntos e sozinhos.

Ajeitei-me depois de ele me pousar dentro do jipe dele e coloquei o cinto de segurança. Queria tudo menos ir para casa, queria estar com ele e eu sabia que aquilo era tão errado. O Brian tinha andando a ligar-me e eu em cima do Eric a provocá-lo e ele com as mãos nas minhas pernas e no meu rabo e... Virei a cara para ele e despi a minha tanga, ou o que restava dela - Toma. - atirei-lha para o colo onde ainda se via o alto nas calças - Já não serve de muito.

- Hey! Calma maninha! - Afirmei quando ela me abraçou daquela forma, com tanta força - Eu também tinha saudades tuas!

Fui atrás dela devagar, dando-lhes algum espaço para matarem saudades e assim

Coloquei o cinco, olhando para a tanga em cima do meu alto e comecei a rir-me, agarrando nela e olhando-a - E estás a dar-me isto para me lembrar de ti? - perguntei olhando-a com um olhar provocador, virando para a estrada que nos ia levar a casa dela. Não queria, não queria mesmo deixa-la em casa, depois ficava sem nada para fazer, mas tinha que ser, tínhamos ambos que nos acalmar e para além disso, ela tinha o primo.

- É. - disse com um encolher de ombros e puxei o vestido para baixo. Agora que não tinha cuecas convinha não o deixar subir demasiado. Suspirei quando vi a estrada que levava para minha casa pela janela e voltei a virar-me para o Eric - Eu sei que não precisas disso para te lembrares de mim mas é para termos uma recordação das coisas que fazemos. - mordi o lábio inferior quando me lembrei do toque dele dentro das minhas cuecas, e não tinha sido nada de especial, nada de mais. Cruzei as pernas e passei a lingua pelo lábio inferior - Tu lembraste bem dos meus dentes na tua orelha sem olhares para a minha tanga.

Estiquei uma mão batendo-lhe com a tanga na cara, mas voltei a deixa-la cair nas minhas pernas, ela tinha razão mas eu ia mesmo ficar com ela. Respirei fundo, e tentei concentrar-me, porque era difícil conduzir com um ericzinho no meio das pernas que chamava por atenção, mais especialmente pela pessoa ao meu lado. Parei em casa dela e dei um suspirinho remexendo-me no meu banco para ver se aquela sensação parava. - Estás entregue tarada. - resmunguei. Tinha-me deixado neste estado e agora eu que aguentasse.

Fiz uma careta quando ele me deu com a tanga na cara e bati-lhe no braço. Suspirei quando chegámos e virei a cara para ele. Mordi o lábio inferior quando vi o alto que ele tinha nas calças e ajoelhei-me no meu lugar, esticando-me toda para ele, com uma mão na sua perna - Eu não sou tarada. - disse-lhe ao ouvido antes de mordiscar o mesmo e passar a ponta dos dedos pela sua perna por cima das calças.